Propaganda eleitoral na internet será o grande desafio das campanhas eleitorais daqui em diante. Muitos entusiastas declaram que as redes sociais serão a grande arma dos candidatos para se conectar com os eleitores.
Se por um lado, deixar para atuar na internet apenas nas datas oficiais da propaganda eleitoral trará um prejuízo irreparável para uma campanha eleitoral, por outro é no mundo real que as coisas precisam acontecer primeiro.
A grande sacada é mudar o relacionamento com o eleitor de maneira que ele saiba das ações e projetos e com isso criar afinidade.
A internet e as redes sociais são uma excelente oportunidade para os candidatos mostrarem suas habilidades, aptidões ou características mas isso vai depender de um trabalho anterior, reconhecido e que promova transformações sociais.
Já a partir das eleições de outubro deste ano vão aumentar os discursos do tipo:
"Sou novo, nunca fui político"
"Os eleitores querem um gestor e não um político profissional"
"É preciso renovar e eu sou uma opção"
Esse tipo de discurso virou febre entre os candidatos. Mas lembre-se: - Se o candidato não é conhecido, não é líder e não esta alinhado aos interesses do público alvo.....
Primeiro passo é entender que na internet é diferente
Santinhos, jornais impressos e outros materiais de divulgação podem ter funcionado bem no passado, na internet mais do que visibilidade será preciso engajamento. No passado uma lista de e-mail ou telefone era suficiente para fazer um callcenter eleitoral. Hoje o que faz a diferença é comunicação segmentada, permanente e com um tom pessoal.
Isso exige uma equipe treinada, afinada com o perfil do político muito além do simples salário. A maioria não tem essa estrutura.
Para as eleições de 2018, embora muitos não acreditem, o tempo já acabou. Construir uma candidatura do zero nesta altura do campeonato, vai ser uma tarefa inglória. Os pequenos ajustes ainda terão lugar, mas a campanha ainda será mais onerosa do que trabalhosa.
Para vereador em 2020 já existe um horizonte amplo que pode fazer com que a campanha, que bem da verdade nunca acaba, seja mais trabalhosa do que onerosa, ou seja, dará mais trabalho (embora diluído a longo prazo) mas será mais barata e com ampla possibilidade de ser objetiva, direta e com mais eleitores na média para cada candidato.
Só em Uberlândia, há 250 mil eleitores que votam no que aparecer na frente, na última hora e que poderiam oferecer folga na votação desde que se revisem os métodos de trabalho e as políticas de aproximação.
Falar a verdade e trabalhar as questões sociais com verdadeiro interesse
O que distancia atualmente o político do eleitor é a falta de coerência entre discurso e prática.
Nosso trabalho visa exatamente fazer o meio de campo tanto para aprimorar a comunicação dos políticos, quanto para aprimorar a participação do cidadão nas eleições e durante os mandatos.
Obrigado por sua atenção.
Pedro Reis - Editor do FarolCom e do FarolCom Inteligência
Pedro Reis
FarolCom Inteligência (FCI)
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