sábado, 16 de julho de 2016

TRE inicia campanha sobre o voto eletrônico nas mídias digitais

Nas eleições deste ano, as urnas eletrônicas completam 20 anos de utilização. Mantendo o mesmo leiaute acessível e simples, a já conhecida urna vem evoluindo por dentro, sempre na proposta de garantir a segurança, agilidade e afastar a intervenção humana do processo eleitoral. Para marcar a data e reforçar junto à sociedade as vantagens e a segurança do voto eletrônico, o TRE de Minas está desenvolvendo várias ações de comunicação, como postagens frequentes no Facebook e no Twitter do Tribunal e a publicação de um vídeo no Youtube e no site do Tribunal sobre o assunto.

Até se chegar ao modelo informatizado de votação, diversos outros foram adotados, como equipamentos de madeira, urnas de metal e de lona. Essa última é utilizada até hoje, quando a urna eletrônica existente na seção eleitoral – incluindo a de substituição – apresenta algum defeito.

O projeto de informatização das eleições no país começou com a consolidação do cadastro único e automatizado de eleitores, feita entre 1985 e 1986. Em 1994, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fez pela primeira vez o processamento eletrônico do resultado das eleições gerais daquele ano, com recursos computacionais da própria Justiça Eleitoral.

Entretanto, somente nas Eleições Municipais de 1996 que os eleitores tiveram o primeiro contato com a urna eletrônica. Na ocasião, mais de 32 milhões de brasileiros – um terço do eleitorado da época – foram votar nas mais de 70 mil urnas eletrônicas produzidas para aquele pleito. Participaram 57 cidades com mais de 200 mil eleitores, entre elas 26 capitais.

Modelo brasileiro

A urna eletrônica foi idealizada e criada para atender a realidade nacional. “Nós não fomos ao mercado adquirir alguma solução para a automatização do voto. Desenvolvemos internamente o projeto. Essa solução tem o diferencial de servir exatamente para as nossas necessidades e se encaixar exatamente na nossa realidade”, ressalta o secretário de Tecnologia de Eleições do TSE, Giuseppe Janino.

O modelo atual tem 15cm de altura, 27cm de profundidade e 42cm de largura, pesa 8kg, vem conectado a um dispositivo de identificação biométrica (leitor) que reconhece a identidade do eleitor e possui ainda mais de 90 sistemas eleitorais de segurança. O conjunto dessas barreiras garante a segurança dos mecanismos de votação e apuração das eleições no Brasil.

Essa garantia é reafi­rmada pelos Testes Públicos de Segurança que, desde 2009, expõem as urnas, em ambiente controlado, a qualquer cidadão que queira testar sua segurança. O objetivo é contar com a contribuição da sociedade para aprimorar os equipamentos.

“Sempre há evolução da urna, desde processadores mais potentes até componentes eletrônicos que permitem introduzir tecnologias de segurança mais adequadas. Certamente estaremos bastante alinhados com o andamento da tecnologia e os benefícios que ela traz, já que temos um compromisso de evolução”, afirma o secretário de Tecnologia de Eleições do TSE.


Saiba mais sobre a segurança do voto eletrônico.

Comunicação TRE/MG